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3 dicas sobre aplicação de agroquímicos

aplicação de agroquímicos

O crescente aumento do custo de produtos químicos, da mão de obra e da energia e a preocupação cada vez maior em relação à poluição ambiental têm realçado a necessidade de melhorarmos o uso da tecnologia na colocação do produto químico no local correto, bem como, dos procedimentos e equipamentos adequados à maior proteção ao trabalho.

Se Tecnologia consiste na aplicação dos conhecimentos científicos a um determinado processo produtivo, entende-se por tecnologia de aplicação de agroquímicos o emprego de todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com mínimo de contaminação de outras áreas.

Toda vez que se pretende realizar um tratamento fitossanitário com a utilização de produtos químicos e necessário analisar o ALVO, PRODUTO, MÁQUINA e o MOMENTO.

ALVO BIOLÓGICO

O agroquímico deve exercer a sua ação sobre um determinado organismo que se deseja controlar. Portanto, o alvo a ser atingido é esse organismo, seja ele uma planta daninha, um inseto, um fungo, etc. Qualquer quantidade do produto químico (ou agente de outra natureza) que aplicado não atinja o alvo, não terá qualquer eficácia e representará uma forma de perda.

O alvo é a entidade eleita para ser atingida diretamente, ou seja, quando se coloca o produto em contato com o alvo, ou indiretamente, que é quando o alvo é atingido posteriormente pela redistribuição por translocação sistêmica ou por deslocamento superficial. Se não for bem fixado, invariavelmente haverão perdas de grandes proporções, pois o produto é também aplicado sobre partes que não têm relação direta com o controle

ALVO QUÍMICO

É partes da planta que se faz necessário atingir com o produto para que praga também seja atingida, diretamente ou pelo contato com tais partes – folhas, ramos, tronco, frutos, solo, etc.

A forma de aplicação de agroquímicos mais utilizada na cultura é a líquida. Nesse tipo de aplicação, o tamanho da gota é um dos mais importantes fatores para a eficácia do controle. O tamanho da gota aplicada é diretamente relacionado à penetração do produto, à uniformidade de distribuição e à efetividade de deposição (Alonso, 1998).

COBERTURA

A tecnologia de aplicação dos defensivos, trabalha sob o princípio de que a eficiência de uma pulverização deve se basear na qualidade da deposição das gotas geradas de um determinado volume de líquido. Conforme a disposição (local) do Alvo a ser atingido, temperatura, umidade do ar o tipo de ponta utilizada a arquitetura da planta e o tipo de produto a ser aplicado, é realizado a avalição do volume aplicado e do tamanho das gotas.

Portanto, não existe valor pré-definido para volume de calda apenas em função do produto. Desta maneira, desprezando-se em principio os riscos de perdas por deriva, quanto menor o tamanho das gotas geradas maior o número de gotas disponíveis para uma determinada quantidade de liquido, ampliando-se assim a probabilidade de se atingir os alvos. E por esta razão que as aplicações com gotas mais finas apresentam maior potencial de cobertura dos alvos quando utilizadas em condições climáticas e operacionais adequadas.

Baixe aqui uma tabela que apresenta um resumo das diferentes classes de gotas e seu provável comportamento nas aplicações.

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